O mercado de varejo no Brasil tem enfrentado uma tendência de queda nos últimos anos. Em 2021, a maior queda foi registrada em livros, jornais, revistas e papelaria (-16,9%), seguida por móveis e eletrodomésticos (-7,0%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,6%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,0%).
No ano de 2023, o cenário foi mais positivo para o varejo do que no ano anterior, com vendas crescendo 0,7% em julho em comparação com junho. No entanto, de janeiro a julho de 2023, as vendas do varejo tiveram apenas um mês de recuo. Apesar disso, as vendas no varejo caíram 1,6% em setembro de 2023 em comparação com o mesmo mês de 2022, marcando o terceiro mês consecutivo de queda.
A Black Friday de 2023 no Brasil foi considerada a segunda pior da história em termos de vendas. De acordo com um estudo da Sofist, o varejo online brasileiro registrou uma perda de R$ 7,6 milhões em faturamento nas primeiras 12 horas da Black Friday deste ano. Isso representa um prejuízo 52,5% maior do que na Black Friday de 2022. Além disso, dos principais setores movimentados pela Black Friday, o de livrarias e papelarias foi o que apresentou a maior retração, com queda de 2,8%. Supermercados e hipermercados (-1,9%) e materiais para construção (-1,2%) também registraram baixa.
O mercado esperava uma alta nas vendas durante a Black Friday de 2023, mas, infelizmente, isso não aconteceu. Pelo contrário, houve uma queda significativa nas vendas. Isso é uma grande decepção para o mercado de varejo, que já estava lutando contra uma tendência de queda nos últimos anos. A situação atual do mercado de varejo no Brasil é preocupante e requer uma análise cuidadosa para entender as razões por trás dessa tendência de queda e encontrar soluções eficazes para reverter essa situação.